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domingo, 29 de maio de 2016

O martírio de Policarpo





"O dia estava quente. As autoridades de Esmirna procuravam Policarpo, o respeitado bispo da
cidade. Elas já haviam levado outros cristãos à morte na arena. Agora, uma multidão exigia a morte
do líder.
Policarpo saíra da cidade e se escondera na propriedade de
alguns amigos, no interior. Quando os soldados entraram, ele
fugiu para outra propriedade. Embora o idoso bispo não
tivesse medo da morte e quisesse permanecer na cidade, seus
amigos insistiram em que se escondesse, talvez com temor de
que sua morte pudesse desmoralizar a igreja. Se esse era o
caso, estavam completamente equivocados.
Quando os soldados alcançaram a primeira fazenda,
torturaram um menino escravo para que revelasse o paradeiro
de Policarpo. Assim, apressaram-se, bem armados, para
prender o bispo. Embora tivesse tempo para escapar,
Policarpo se recusou a agir assim. "Que a vontade de Deus
seja feita", decidiu. Em vez de fugir, deu as boas-vindas aos
seus captores, ofereceu-lhes comida e pediu permissão para
passar um momento sozinho em oração. Policarpo orou
durante duas horas.
Alguns dos que ali estavam com a finalidade de prendê-lo
pareciam arrependidos por prender um homem tão simpático.
No caminho de volta a Esmirna, o chefe da guarda tentou argumentar com Policarpo: "Que
problema há em dizer 'César é senhor' e acender incenso?".
Policarpo calmamente disse que não faria isso.
As autoridades romanas desenvolveram a idéia de que o espírito (ou o "gênio") do imperador
(César) era divino. A maioria dos romanos, por causa de seu panteão, não tinha problema em
prestar culto ao imperador, pois entendia a situação como questão de lealdade nacional. Porém, os
cristãos sabiam que isso era idolatria.
Pelo fato de os cristãos se recusarem a adorar o imperador ou os outros deuses de Roma e adorar
Cristo de maneira silenciosa e secreta em seus lares, a maioria das pessoas achava que eles não
tinham fé. "Fora com os ateus!", gritavam os habitantes de Esmirna, enquanto buscavam os cristãos
para prendê-los. Como sabiam apenas que os cristãos não participavam dos muitos festivais pagaos
e não ofereciam os sacrifícios comuns, a multidão atacava o grupo considerado ímpio e sem pátria.
Então, Policarpo entrou em uma arena cheia de pessoas enfurecidas. O procónsul romano
parecia respeitar a idade do bispo. Como Pilatos, queria evitar uma cena horrível, se fosse possível.
Se Policarpo apenas oferecesse um sacrifício, todos poderiam ir para casa.
— Respeito sua idade, velho homem — implorou o procónsul.
— Jure pela felicidade de César. Mude de idéia. Diga "Fora com os ateus!".
O procónsul obviamente queria que Policarpo salvasse a vida ao separar-se daqueles "ateus", os
cristãos. Ele, porém, simplesmente olhou para a multidão zombadora, levantou a mão na direção
deles e disse:
— Fora com os ateus!
O procónsul tentou outra vez:
Policarpo 
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— Faça o juramento e eu o libertarei. Amaldiçoe Cristo!
O bispo se manteve firme.
— Por 86 anos servi a Cristo, e ele nunca me fez qualquer mal. Como poderia blasfemar contra
meu Rei, que me salvou?
A tradição diz que Policarpo estudou com o apóstolo João. Se isso foi realmente verdade, ele
era, provavelmente, o último elo vivo com a igreja apostólica. Cerca de quarenta anos antes, quando
Policarpo começou seu ministério como bispo, Inácio, um dos pais da igreja, escreveu a ele uma
carta especial. Policarpo escreveu, de próprio punho, uma carta aos filipenses. Embora não seja
especialmente brilhante e original, essa carta fala sobre as verdades que ele aprendeu com seus
mestres. Policarpo não fazia exegese de textos do Antigo Testamento, como os estudiosos cristãos
posteriores, mas citava os apóstolos e os outros líderes da igreja para exortar os filipenses.
Cerca de um ano antes do martírio, Policarpo foi a Roma para acertar algumas diferenças quanto
à data da Páscoa com o bispo daquela cidade. Uma história diz que, nessa cidade, ele debateu com
o herege Mar-cião, a quem chamava "o primogênito de Satanás". Diz-se que diversos seguidores de
Marcião se converteram com sua exposição dos ensinamentos apostólicos.
Este era o papel de Policarpo: ser uma testemunha fiel. Líderes posteriores apresentariam saídas
criativas diante de situações em constante mutação, mas a era de Policarpo requeria apenas
fidelidade. Ε ele foi fiel até a morte.
Na arena, a argumentação continuava entre o bispo e o procónsul. Em certo momento, Policarpo
admoestou seu inquisidor: "Se você [...] finge que não sabe quem sou, ouça bem: sou um cristão. Se
você quer aprender sobre o cristianismo, separe um dia e me conceda uma audiência". O procónsul
ameaçou jogá-lo às feras.
Policarpo disse: "Pois chame-as. Se isto fosse uma mudança do mal para o bem, eu a
consideraria, mas não posso admitir uma mudança do melhor para o pior".
Ameaçado pelo fogo, Policarpo reagiu: "Seu fogo poderá queimar por uma hora, mas depois se
extinguirá; mas o fogo do julgamento por vir é eterno".
Por fim, anunciou-se que Policarpo não se retrataria. O povo de Es-mirna gritou: "Este é o
mestre da Ásia, o pai dos cristãos, o destruidor de nossos deuses, que ensina o povo a não sacrificar
e a não adorar!".
O procónsul ordenou que o bispo fosse queimado.
Policarpo foi amarrado a uma estaca, e o fogo foi ateado. Contudo, de acordo com testemunhas
oculares, seu corpo não se consumia. Conforme o relato dessas testemunhas, ele "estava lá no meio,
não como carne em chamas, mas como um pão sendo assado ou como o ouro e a prata sendo
refinados em uma fornalha. Sentimos o suave aroma, semelhante ao de incenso, ou ao de outra
especiaria preciosa".
Quando um dos executores o perfurou com uma lança, o sangue que jorrou apagou o fogo.
Este relato foi repassado às congregações por todo o império. A igreja valorizou esses relatos e
começou a celebrar a vida e a morte de seus mártires, chegando a coletar seus ossos e outras
relíquias. Em 23 de fevereiro, todos os anos, comemoravam o "dia do nascimento" de Policarpo no
Reino celestial.
Nos 150 anos seguintes, à medida que centenas de outros mártires caminharam fielmente para a
morte, muitos foram fortalecidos pelos relatos do testemunho fiel do bispo de Esmirna."

sexta-feira, 27 de maio de 2016

64 d.C - O incêndio em Roma




No ano de 64 de, pois Cristo, o império romano dominava israel. Durante o reinado do imperador Nero, o Cristianismo encontrou um campo fértil para propagação do evangelho. Devido a grande estrutura que o império romano oferecia, com suas rodovias pavimentadas, facilitavam as viagens missionarias, às pessoas falavam o grego por todo o império. Também o povo estava em busca de novas religiões ou novos deuses para aumentar seu panteão. Outra coisa que permitiu a livre propagação do evangelho foi que o judaísmo era reconhecido pelo império romano e como o cristianismo era parecido com o judaísmo permitiu o seu crescimento de forma oculta. Durante três décadas os oficiais Romanos achavam que o Cristianismo era apenas uma ramificação do judaísmo que seria então uma religião legal. Por isso em pouco tempo todas as cidades principais tinham igrejas, incluindo a capital imperial. Porem por causa do crescimento desenfreado do cristianismo os judeus começou a perseguir os cristãos e até buscavam envolver os romano.
O silencio do império Romano acaba por causa do incêndio provocado por Nero. Esse incêndio perdurou por 7 dias e destruiu vários quarteirões de cortiços. Ele havia sido acusado, porem ele culpou os cristão e jurou persegui-los e mata-los. Nesse local o imperador construiu uma nova estrutura renovando a aparência do lugar. Ele havia reservado uma grande área e construiu uma mansão dourada. Então ele dar início a perseguição aos cristãos. A perseguição iniciada por Nero se prolongou por 250 anos.



segunda-feira, 16 de maio de 2016

Precisamos fazer as escolhas certas






"AONDE DEUS ESTÁ?"



Muitos em busca desta resposta busca por Deus em vários lugares. Por não acharem, criam deuses para satisfazer uma necessidade intrínseca na sua criação.
Tem pessoas que adora o seu carro, outro a bicicleta, outro o barco, outro a conta bancaria...
Deus é onipresente, isso significa que não existe um lugar especifico para encontra-lo. Ele está tão perto de nós que pode ouvir nossos pensamentos e conhece todas as nossas necessidades.
"Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?
Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.
Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim.
Salmos 139:7-11"
Basta falar com Ele em pensamento que Ele te ouvirá e te recompensara com a sua graça.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Por quê eu existo?

POR QUÊ EU EXISTO?


Outro dia estava pensando e fiz esses questionamentos:
- Por quê eu existo?
- Para que eu existo?

A Bíblia diz que: "Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Salmos 19:11"

Resposta: Tudo que existe nos céus ou na terra é para declaração ou proclamação da Glória de Deus.
Se existo, é para proclamação da gloria de Deus. Foi com esse proposito que Ele criou todas as coisas, pois só a Ele toda a gloria.

A Bíblia diz que: "Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor. Salmos150:6"

Resposta: Todos os seres vivos devem louvar ao Senhor que os criou com esse propósito.
Eu existo então tenho folego de vida, com o proposito de louvar ao Senhor.

Concluímos: Existo para proclamar ou declarar a glória de Deus e louva-lo de todo meu coração.