Paulo era um missionário estrategista. Ele escolhia as cidades para as quais se dirigia com muito critério e cuidado. Corinto era uma as maiores e mais importantes cidades do mundo como também Roma Éfeso e Alexandria. Por que Paulo escolheu Corinto? Por que ele permaneceu dezoito meses nessa cidade? Eis abaixo algumas questões porque Paulo resolveu plantar uma igreja nesta cidade.
Razão geográfica
Corinto era uma cidade grega, de grande importância. Ela ficava bem próxima de Atenas, a grande capital da Grécia, e a capital intelectual do mundo. Corinto era uma cidade banhada por dois mares, o mar Egeu e o mar Jônico. Em Corinto ficava um dos mais importantes portos da época, o ponto de Cencréia. Portanto, a cidade de Corinto era cosmopolita. O mundo inteiro dentro dela. Evangelizar Corinto era um plano estratégico, pois o evangelho a partir de Corinto poderia se espalhar e alcançar o mundo inteiro. Essa foi um das razões pó que Paulo se concentrou nessa cidade.
A Razão Social
Corinto era uma grande e importante cidade. A maior parte do comércio entre o Oriente e o Ocidente do Mediterrâneo optava por passar por Corinto. Também era uma cidade florescente com respeito à cultura.
A cidade fora destruída e totalmente arrasada pelos romanos no ano de 146 a.C. e somente por volta do ano 46 a.C. é que César Augusto a reconstruiu. Quando Paulo chegou a Corinto, ela já era uma cidade nova. Paulo entendeu que o florescimento da cidade favorecia a semeadura do evangelho e pavimentava o caminho para a plantação de uma nova igreja.
A Razão Cultural
Corinto era uma das cidades mais importantes do mundo, naquela época, e isso por 3 razões:
Pelo seu comércio
Corinto era uma cidade marítima tinha um porto, e, naquela época, era uma rota comercial importante e o comércio do mundo passava por ali. Isso foi visto por Paulo como uma porta aberta para a pregação. Plantar uma igreja em Corinto era abrir janelas de evangelização para o mundo.
Pela sua tradição esportiva
Corinto era, também, uma cidade importantíssima na área dos esportes. A prática dos jogos ístmicos de Corinto só era superada pelos jogos olímpicos de Atenas. Corinto era uma cidade que atraía gente do mundo inteiro para a prática esportiva.
Pela sua abertura a novas idéias
Corinto era uma cidade altamente intelectual. O principal hobby da cidade era ir para as praças e ouvir os grandes filósofos e pensadores exporem suas idéias. Era uma cidade que transpirava cultura e conhecimento. Paulo entendia que o evangelho poderia chegar ali e mudar a cosmovisão da cidade..
A Razão Moral
Embora Corinto fosse uma cidade acentuadamente intelectual, era ao mesmo tempo profundamente depravada moralmente. Talvez, Corinto tenha ganhado a fama de ser uma das cidades mais depravadas da história antiga. A palavrakorinthiazesthai, viver como um coríntio, chegou a ser parte do idioma grego, e significava viver bêbado e na corrupção moral.
A cidade de Corinto era corrompida por algumas razões:
A prostituição. Naquela cidade, a deusa Afrodite era adorada e tinha o seu templo sede na Acrópole, uma montanha com mais de 560 metros de altura, na parte mais alta da cidade. Afrodite era considerada a deusa do amor. Mil sacerdotisas trabalhavam com prostitutas cultuais nesse templo de Afrodite. “Milhares de coríntios adoravam seus deuses ‘visitando” essas “sacerdotisas”
O homossexualismo. Corinto era uma cidade onde ficavam os principais monumentos de Apolo. A adoração a Apolo induzia a juventude de Corinto bem como a juventude grega em geral a se entregar ao homossexualismo. Talvez Corinto fosse o centro homossexual do mundo na época. Muitos membros da igreja de Corinto, antes da sua conversão, tinham vivido na prática do homossexualismo (1Co 6.9-11)
A Carnalidade. Havia na igreja de Corinto divisões e práticas sexuais desregradas. A igreja de Corinto era uma igreja infantil e carnal.
5. A Razão Espiritual
Corinto era uma cidade com muitos deuses e muitos ídolos. Até hoje, quando se visita Corinto, pode se visualizar enormes estátuas e monumentos que foram dedicados aos deuses. Por ver a cidade perdida no cipoal de uma infinidade de deuses, Paulo entendeu que estavam precisando do Deus verdadeiro.
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