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terça-feira, 24 de agosto de 2021

 

Incêndio de igrejas no Chile pode ser ato de cristofobia?



Ao atear fogo em duas igrejas católicas, um punhado de manifestantes chilenos inflamou uma ilusão que anda em alta nos círculos da extrema-direita: está em marcha uma perseguição massiva contra cristãos.

Na segunda (19), dia seguinte ao ato de vandalismo, Jair Bolsonaro postou uma mensagem no Twitter para lembrar de seu discurso na Assembleia Geral da ONU em que evocou uma suposta cristofobia global e completou: “Hoje, igrejas foram incendiadas na capital do Chile por grupos de esquerda”.

Para ilustrar, a imagem de uma jovem num dos templos em chamas, ela com as mãos fechadas em chifre, tal qual a saudação de satanistas ou metaleiros.

A cristofobia é real em várias partes do mundo, particularmente nas de maioria muçulmana. Em 2019, no Sri Lanka, mais de 300 pessoas morreram na data mais importante do cristianismo, a Páscoa, numa série de explosões que atingiu igrejas e hotéis. Há 13 anos, na 99% muçulmana Turquia, três funcionários de uma companhia que publica Bíblias tiveram mãos e pés amarrados antes de serem degolados.

Não precisa de um desfecho letal para detectar preconceito, inclusive institucional, contra cristãos. Em 2018, na Argélia, uma corte multou dois homens por carregarem mais de 50 Bíblias em seu carro.

Mas falar de um acossamento generalizado a seguidores de Jesus Cristo em países de maioria cristã faz tanto sentido quanto dizer que há racismo reverso porque um branco foi apelidado de palmito no trabalho.

Fonte: https://jornaldebrasilia.com.br/noticias/politica-e-poder/incendio-de-igrejas-no-chile-alimenta-cristofobia-e-vira-prato-cheio-a-bolsonaro/

Quero destacar aqui, que tanto essa fonte quanto a Folha de São Paulo, estão caminhando na mesma fala, se não o mesmo conteúdo. Uma manifestação seguido de depredação dentro de um templo cristão, isso não é uma evidencia clara de perseguição?

Nessa matéria sita o nome do presidente Bolsonaro, considerando um exagero ele cita o vandalismo no Chile como Cristofobia. Para o presidente dizer algo desse nível, nos deixa preocupado, pois no Brasil vem cogitando algumas mudando em nossa liberdade religiosa.


PROJETO DE LEI Nº 3147/2020

    EMENTA:
    DISPÕE SOBRE O COMBATE A “CRISTOFOBIA’’ NO ESTADO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

    Art. 1º - A presente Lei visa coibir o preconceito e atitudes discriminatórias contra a religião cristã e aos Cristãos, em virtude de credo, fé, evangelho, vocabulário e peculiaridades inerentes à religião cristã.

    Parágrafo único - Entendem-se como atitudes discriminatórias em face da religião cristã, qualquer hostilidade experimentada como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo, palavras e práticas agressivas contra a figura de Jesus Cristo e aos Cristãos, ameaças, estereótipos pejorativos, induzir ou incitar a discriminação contra a Bíblia Sagrada.

    Plenário Barbosa Sobrinho, 23 de setembro de 2020.
    Deputado FILIPE SOARES

    JUSTIFICATIVA

    A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas. É um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana. O agressor costuma usar palavras agressivas ao se referir ao grupo religioso atacando seus hábitos religiosos. Há casos em que o agressor desmoraliza símbolos religiosos, destruindo imagens e verbalizando palavras de baixo calão. Em situações extremas, a intolerância religiosa pode incluir violência física e se tornar uma perseguição.

    De acordo com a ONG Open Doors, no total, 260 milhões de cristãos - católicos, ortodoxos, protestantes, batistas, evangélicos, pentecostais - foram "severamente perseguidos", contra 245 milhões em 2018. Por "perseguição", a ONG entende toda e qualquer violência, que pode chegar ao assassinato, começando por uma opressão diária mais discreta.

    Além disso, em um ano, o número de igrejas atingidas (fechadas, atacadas, danificadas, ou queimadas) aumentou cinco vezes em todo mundo.

    No Brasil, há várias declarações públicas, de fácil acesso, em redes sociais que claramente apoiam absurdos como genocídio aos cristãos. Como essa, dita no twitter, às 11:03, no dia 22 de setembro de 2020 por um perfil pessoal: “(...)Cristão tem é que morrer mesmo(...)”
    Fonte: 
    http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/scpro1923.nsf/18c1dd68f96be3e7832566ec0018d833/d1f404621a092fd8032585ec005ecb44?OpenDocument



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